BUENOS AIRES, 31 de julho (Terramérica).- A justiça argentina investiga casos de contaminação com urânio na vizinhança do Centro Atômico Ezeiza, na província de Buenos Aires. Um casal doente de câncer foi aceito como querelante. A primeira denúncia chegou ao promotor em 2000, quando moradores da região alertaram sobre o possível “envenenamento” da água com urânio e responsabilizaram a usina nuclear pelo eventual impacto sanitário na população. “Todos os informes admitem a contaminação, e todos são válidos. O juiz terá de combinar os resultados e chegar a uma conclusão”, disse ao Terramérica o biólogo Raúl Montenegro, presidente da independente Fundação para a Defesa do Meio Ambiente.
Em seu site na Internet, esta organização afirma que teve acesso a um relatório do governo da província de Buenos Aires – assinado por nove funcionários e conhecido no final de 2005 – “onde se reconhece a contaminação com urânio da água subterrânea em Ezeiza”.