SÃO PAULO, 31 de julho (Terramérica).- Uma pesquisa da Faculdade de Ciências de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo, certificou as propriedades antiinflamatórias da copaíba (Copaifera officinalis).
Em testes feitos com cobaias, esta árvore nativa da região tropical da América Latina e da África ocidental apresentou um potencial antiinflamatório duas vezes maior do que o diclofenaco de sódio, um medicamento sintético.
Isto ficou claro porque “com uma dose menor conseguimos o mesmo efeito antiinflamatório”, explicou ao Terramérica Mônica Freiman Ramos, responsável pela pesquisa, que acredita que após realizar testes toxicológicos e clínicos em humanos, junto com as indústrias do setor, será possível acelerar a comercialização do produto.
Até agora, a copaíba é utilizada na indústria de aromas e vernizes, e a medicina popular também a utiliza como cicatrizante e antiinflamatório.