Brasil a Limpo
Blog de Notícias
terça-feira, junho 16, 2015
Mais uma que sai da Globo
Caminho este que levou Mariana a colaborar com revistas e jornais, além de ter passado por diversas emissoras brasileiras, incluindo a Globo, que foi sua casa por mais de 20 anos. E foi de lá que a jornalista decidiu se mudar no final de 2014. Em conversa exclusiva com a reportagem do Portal Comunique-se, a profissional explicou os motivos e revelou detalhes sobre a negociação com a Rede TV, onde apresenta, atualmente, o 'Mariana Godoy Entrevista'. "O Franz (Vacek, superintendente de jornalismo e esporte do canal) me convidou durante um almoço. Até então, não tinha pensado em nada parecido com a proposta dele. Foi a partir disso que comecei a pensar", diz animada.
A apresentadora, que já negociava com outro canal, resolveu, então, mudar os planos - atitude que, inclusive, já trouxe bons frutos. Nem bem estreou e o talk show de Mariana foi responsável pela melhor audiência diária da Rede TV na última sexta-feira, 5, quando o entrevistado da noite foi o empresário Eike Batista. Os números refletem em algo que há muito tempo a jornalista buscava: liberdade. "Posso dizer que tenho mais liberdade na Rede TV do que teria em um canal no YouTube. Estou muito feliz".
Confira, abaixo, a íntegra da conversa:
Você começou a carreira na publicidade. Quando decidiu migrar para o jornalismo?
Desde pequena tinha vontade de ser jornalista. Assistia a 'TV Globinho' quando era apresentado pela Paula Saldanha, em uma época em que a programação infantil da Globo tinha bastante qualidade. Gostava demais da Paula. Ela contava histórias e eu sabia que era aquilo que queria fazer. Me sentia muito conectada com o trabalho dela à frente da atração. A minha chegada à TV foi natural, eu nunca tive problema com o público ou com a câmera. Sou desencanada e isso me ajudou muito na carreira. As pessoas costumam se preocupar muito com a imagem que estão passando, confundem, inclusive, o ego e a vaidade com o trabalho, sendo que o que importa é a notícia e o personagem. A pior coisa que alguém pode me falar é que me viram na TV e lembram que eu estava bonita, mas não se lembram da história que contei. Quero que as pessoas ouçam o que tenho para contar e conheçam os personagens que fazem parte das minhas reportagens e não de mim.
A emissora não estava preparada para mim. Deixei a Globo porque ter família na ponte aérea é muito difícil. Estava há três anos longe de São Paulo, onde estão meu marido e filho. Quando mudei de cidade, a previsão era que houvesse investimento da GloboNews na capital paulista e, assim, eu voltaria para fazer o programa, mas isso não vai mais acontecer. Não existia mais espaço para mim. Meu filho se mudou para o Rio de Janeiro, mas acabou não se adaptando. Então, decidi voltar, o que foi ótimo. Conversei com os diretores da Globo, que me apoiaram e desejaram sorte.
Como você avalia os mais de 20 anos no canal?
A Globo fez parte da minha vida por muito mais do que 20 anos, pois mesmo antes de ser contratada, já fazia parte da minha rotina, pois assistia a programação. Tive a oportunidade de fazer muitas coisas na Globo. Durante meu tempo na emissora, fiz TV aberta e fechada, que são públicos bem diferentes. Quando você faz TV, revista, jornal, não importa a mídia, você aprende a fazer aquele produto. A GloboNews tem audiência muito qualificada, era possível aprofundar nos assuntos. Mas a TV aberta atinge todo mundo e essa é a grande vantagem, consigo falar com o Brasil inteiro. O meu programa na Rede TV tem esse objetivo: falar com as pessoas de maneira que elas se sintam representadas.
Como foram as negociações com a Rede TV?
Quem me apresentou para a Rede TV foi o Franz Vacek, que me convidou para fazer o programa durante um almoço. No dia, conheci a estrutura da emissora e achei incrível. Já estava negociando com outro canal quando o Franz me perguntou se eu já tinha pensado em ter um programa no formato do 'Mariana Godoy Entrevista'. Foi a partir disso que comecei a avaliar e, quando conversei com meu marido, meus olhos brilhavam. Ele disse: 'Mariana, nunca vi seus olhos brilharem tanto. Se os seus olhos brilharam, segue!'. Fiquei muito animada com as possibilidades que tenho aqui na Rede TV. Mudei-me para São Paulo, aceitei o convite e logo depois fui viajar, tirar as férias que ainda não tinha tirado.
Quando voltei, cobri as férias da Amanda Klein para conhecer o sistema - aqui eles usam computadores da Apple em toda a redação e tem muita tecnologia que eu precisava conhecer. Depois, conversamos e começamos a formatar o programa, montar a equipe e fechar os detalhes. Discutimos todos os pontos, desde a questão de ter banda até o design do cenário. Tudo que está na atração tem um motivo. A plateia, por exemplo, surgiu depois que pensamos na interação com o público. A Rede TV tem um programa de games muito tecnológico que fala com o público e eu queria algo parecido. Mas, pensamos em pessoas mais velhas, que não têm acesso às redes ou ao computador. Assim, tivemos a ideia de trazê-las para os estúdios.
A chegada do Mauro foi uma surpresa maravilhosa. Já conhecia o trabalho dele, mas foi o Franz quem sugeriu. Ele chegou e me perguntou o que eu achava e eu, que já pensava no Mauro para a função, disse: 'traz agora'. O Mauro é muito criterioso. Ele chegou em cima da hora e já foi para a rua gravar um belíssimo VT. Ele é muito parceiro e me ajuda bastante no estúdio durante as entrevistas e a interação com os internautas.
Durante sua carreira, você imaginou que teria um programa com seu nome?
Nunca imaginei. Mas posso afirmar que tenho mais liberdade aqui na Rede TV do que teria em um canal no YouTube. Estou muito feliz com esse momento de virada na minha carreira. Quando cheguei, me deram total liberdade para criar o formato que queria. O programa tem diferencial como a participação do público e o fato de ser ao vivo. Quero trazer políticos para entrevistas que sejam palatáveis ao público, mas também quero personagens bem brasileiros. Vai ter dica cultural, curiosidades e matérias de assuntos variados. Quero ver o Brasil representado aqui. A Rede TV é uma emissora jovem e inovadora, que dá abertura para o profissional. Aqui, tudo pode. Não há restrições.
Existem restrições em outras emissoras?
Quando você vai trabalhar em qualquer lugar, você recebe orientações. Se for para fazer as coisas sem nenhum tipo de regra, você precisa virar autônomo e ter seu próprio negócio. Mas, dentro da orientação que é dada, você tem amplitude que te permite ultrapassar alguns limites. Você só precisa saber até onde pode ir. Posso afirmar que as empresas de comunicação têm muito bom senso e critério. No Brasil, nada mais é proibido. Com jeitinho, você pode ir além.
Na estreia, você fez agradecimentos públicos à sua antiga casa e a profissionais que nela estão. Especificamente, você afirmou ter certeza de que o Ali Kamel estaria prestigiando o seu novo programa. Chegou a conversar com ele depois da primeira edição do seu talk show?
Eles me mandaram e-mails desejando sorte e sucesso. Precisava agradecer a todos da Globo pelos anos que passei na emissora. Escolhi os diretores, pois eles se encarregam de distribuir meus agradecimentos pela equipe. Mais da metade da minha vida foi dedicada ao canal. Aprendi muito e conheci profissionais incríveis.
TCU está dividido sobre “pedaladas”
A controvérsia em relação à manobra pode levar o julgamento a um empate, com quatro votos a favor da aprovação e quatro pela reprovação. Nesse caso, a decisão é do presidente do TCU, Aroldo Cedraz, que só vota para desempatar. O julgamento será quarta-feira.
Estariam dispostos a votar pela aprovação das contas de Dilma os ministros Walton Alencar, Benjamin Zymler e José Múcio Monteiro. Os ministros Augusto Nardes, relator do processo no TCU, Bruno Dantas e Raimundo Carreiro estariam inclinados a opinar pela reprovação, enquanto Ana Arraes e Vital do Rego ainda não deram uma sinalização mais clara sobre seus votos. O presidente do TCU votará se houver um empate, e não sinalizou ainda qual é seu entendimento.
Um parecer pela rejeição das contas de um presidente seria inédito. A análise do TCU sobre contas presidenciais não é definitiva. De acordo com a Constituição, a atribuição final do julgamento é do Congresso.
Nos últimos dias, a linha de frente do governo Dilma — com o vice-presidente Michel Temer e os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e da Advocacia Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams — procurou o relator tentando convencê-lo a votar pela aprovação. Temer falou com Nardes por telefone e os dois ministros foram ao gabinete dele na semana passada para tentar reverter a tendência de voto pela rejeição. O governo intensificará a pressão na véspera da votação.
Em conversas reservadas, ministros do TCU têm dito que o teor do voto do relator será decisivo para baterem o martelo. Em relatório preliminar distribuído aos ministros no fim da semana passada, Nardes detalha a ocorrência das “pedaladas”, interpretadas como irregulares e uma infração à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A manobra fiscal é sinalizada como “alerta” no relatório.
As “pedaladas” foram um represamento de repasses do Tesouro Nacional aos bancos oficiais, que precisaram arcar com pagamentos de benefícios como seguro-desemprego e Bolsa Família. Em abril, os ministros do TCU decidiram que a manobra infringiu a LRF, por se configurar como empréstimo. O governo nega e diz que as “pedaladas” não podem ser usadas no julgamento das contas, por ainda não haver posicionamento definitivo do tribunal sobre o assunto.
Pedaladas foram descobertas pelo Contas Abertas
As pedaladas foram divulgadas pelo Contas Abertas no início do ano passado. No dia 17 de janeiro do ano passado, a entidade encaminhou denúncia ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, com o intuito de que a Corte de Contas pudesse quantificar o real superávit primário de 2013 e tomar as medidas cabíveis em relação às manobras orçamentárias que o governo federal realizou no final do ano passado.
Conforme dados do Contas Abertas levantados na época, a contabilidade postergada ganhou grandes proporções de 2013 para 2014. Pela primeira vez, desde o início da série histórica do Banco Central, em 1997, as despesas de janeiro superaram as de dezembro, por exemplo.
De 2013 para 2014 houve crescimento de 27,8% dos restos a pagar processados (quando só falta o pagamento do serviço prestado) e emissão de bilhões de reais em ordens bancárias nos últimos dias do ano — para que fossem sacadas apenas nos primeiros dias de 2014 — e também pela retenção de receitas estaduais e municipais.
Em dezembro, do dia 1º ao dia 27, a União pagou R$ 2 bilhões em investimentos (obras e equipamentos). No entanto, entre os dias 28 e 31 foram desembolsados R$ 4,1 bilhões. Em resumo, nos quatro últimos dias de 2013, incluindo sábado, domingo e véspera de feriado, o governo emitiu ordens bancárias no dobro do valor que lançara nos 27 dias anteriores. -
See more at: http://www.contasabertas.com.br/website/arquivos/11413#sthash.fHljQ1yJ.dpuf
segunda-feira, julho 16, 2007
HORRORIZANDO
HORRORIZANDO!
HORRORIZANDO!
CÂMARA DE GOIÂNIA
terça-feira, agosto 01, 2006
CHEGOU AGORA / ACHO QUE ESQUATEJARAM COLOMBO!
18) INTERNACIONAL / ESPANHA / Globalizada
17) BRASIL / GOIÁS / Não pode mas...
16) BRASIL / GOIÁS / Não pode mas...
15) INTERNACIONAL / DE ISRAEL / Daniela Kresch
Propaganda de guerra
"Israel é forte", diz a faixa pendurada num dos viadutos da cidade de Tiberíades (Tvéria, em hebraico), às margens do Mar da Galiléia. Na rua principal, que deveria estar repleta de turistas no auge do verão, passa um carro solitário. Outdoors e faixas com frases de encorajamento inundam não só as cidades do norte israelense, mas todo o país. "Ganharemos", diz uma das mais vistas. Duas semanas de guerra e as agências de publicidade começam a se adaptar à nova realidade. Anúncios de TV e propagandas de jornal usam o tema para melhorar a imagem de seus clientes. Todos querem doar cestas-básicas para os moradores do norte. Todos querem patrocinar shows de artistas em abrigos anti-aéreos. Todos, claro, querem que a população inteira saiba de suas boas ações (afinal, de que adianta doar e não contar pra ninguém?). Mas, apesar de toda a movimentação dos publicitários, sente-se no ar a chegada de uma recessão. Mais um preço a se pagar por essa guerra com objetivos que parecem impossíveis e sacrifícios entre os civis dos dois lados (mais ainda do lado de lá). Quem achava que era fácil e rápido - é só o exército jogar umas bombinhas que ele destrói o Hezbollah -, já engole as palavras. O tempo voltou. Estamos nos aproximando a passos rápidos de 1982.14) BRASIL / POLÍTICA / César Maia contradiz o Sensus
|
------------------------------------------------------------------------------------------ INFORMAÇÃO e OPINIÃO -IOCM- ! ex-Blog do Cesar Maia 01/08/2006 ------------------------------------------------------------------------------------------ COMENTÁRIO! As pesquisas de opinião que chegam a este Ex-Blog, mostram uma aparente inconsistência. Lula e os serviços de governo vem sofrivelmente avaliados, mas a intenção de voto em Lula continua alta. Tomemos o Estado do Rio como exemplo. Pelo Ibope da primeira quinzena de julho, Lula tem 30% de Otimo+Bom e 32% de Ruim+Péssimo. Na capital como sempre, pior que isso. Nesta pesquisa o Ibope perguntou se o eleitor queria mudar totalmente a administração ou mudar muita coisa: 48% responderam afirmativamente. Na capital 55%. Só 15% querem que fique tudo como está e mais 15% que se fizesse algumas mudanças, num total de 30%. Mas porque o Lula lidera com alguma facilidade? Não é dificil explicar. Alckmin avançou para este patamar de 30% no Brasil todo, o que na verdade significa ir ao patamar amterior do Serra, (que de partida, era bem mais conhecido que ele). Ou seja: Alckmin mostrou que é capaz de absorver todos os votos próprios de seu campo. Mas ainda não avançou sobre os votos disponíveis de Lula, que são apenas gordura a espera de quem possa tirar dele. Para isso é necessário que as intervenções de Alckmin sejam mais propositivas. Que se afirme compromissos claros. O eleitor vota no futuro. E isso tem faltado. Tomando 15 dias de jornais e JN, não se tem praticamente nenhuma proposta concreta e de fácil assimilação pelo eleitor. Bem, pode ser que sua assessoria prefira deixar isso para a TV a partir de 15 de agosto. Mas não custa nada ir aquecendo os tamborins e testando propostas. Portanto aquela inconsistência citada no início é na verdade aparente, e ausência -ainda- de atrativos para o eleitor afirmar outra opção. Está maduro ! Falta arriscar mais ! Heloisa Helena já tem seu primeiro mote: abaixar os juros. Cristóvam, a educação e agora uma fatia do bolsa familia para criar emprego. Ousar lutar, ousar vencer como dizia Mao!
13)BRASIL / POLÍTICA / IBOPE
IBOPE-SP entre os dias 28 e 30 de julho! Presidente: Alckmin 43%. Lula 33%. Heloisa Helena 10%. Governador: Serra 48%. Mercadante 15%. Quércia 8% E uma observação: Entre os com nível superior Lula tem 16% e HH 14%, quase
12) INTERNACIONAL / CUBA / Um da oposição falou...
No campo da oposição na ilha comunista, o dissidente social-democrata Manuel Cuesta Morúa disse à BBC que “aquém das diferenças políticas está a questão humana, pelo que desejamos que ele se recupere”. “Já está aberta a cortina da sucessão. Já se conhece o nome dos indicados de Fidel que tentarão continuar esse processo político”, disse.“Agora, espero que eles compreendam que está na hora de pensar no melhor futuro de Cuba, de começar um processo gradual de reformas políticas e econômicas.” BBC
11) INTERNACIONAL / CUBA / O que pensam os cubanos...
O engenheiro civil Luis Marimon afirmou, ao ser consultado pela BBC, que “é lamentável”. “Verdadeiramente sinto muito, é lamentável. Parece-me que o coitado está muito mal de saúde”, disse. A estudante universitária Maria Rita Lugo, por sua vez, disse estar surpresa e acrescentou não estar “segura sobre o que está acontecendo”. “Não sei se é verdade e não sei o que pode acontecer nos próximos dias”, disse. Abelardo Mena, curador de arte, considera que o estado de Fidel “deve ser muito grave”. “Se disseram o que disseram agora é porque já está há muito tempo com essa doença”, avalia. “De alguma maneira, a transição já começou. Vamos todos prender a respiração para ver o que acontece, porque estamos à beira da mudança”, afirmou. BBC
10) BRASIL / ECONOMIA / Por isso que crescem...
9) BRASIL / EMAIL / Tem que ser assim...
8) BRASIL / GOIÁS / Política na Tupirama
7) BRASIL / GOIÁS / Falta de água de fonte
6) BRASIL / SANGUESSUGAS / Ex-deputada de GO
4) BRASIL / POLÍTICA / Fala o Sensus
"Considerando os dados de quatro institutos (Datafolha, Sensus, Ibope e Vox Populi), as pesquisas eleitorais dos últimos quatro meses mostram, de modo razoavelmente coerente, que os principais candidatos tiveram a seguinte trajetória. Lula (PT) iniciou o mês de abril na casa dos 43 pontos percentuais, foi crescendo suavemente até atingir seu ponto máximo no final de maio/início de junho (48% no Ibope, 46% no Datafolha). Depois, teve uma pequena queda, que o trouxe de volta, na segunda quinzena de julho, para patamar próximo ao que tinha no início de abril (44% no Datafolha e no Ibope). Alckmin (PSDB) começou abril perto dos 20 pontos percentuais. Na segunda quinzena de junho, começou a subir. Em julho, alcançou seus melhores índices: 27% na Sensus e no Ibope, 28% no Datafolha e 33% no Vox Populi. Seu crescimento variou entre cinco (Datafolha) e dez pontos percentuais (Vox Populi). Na média, cresceu 7,5 pontos. Heloísa Helena (Psol) saiu de uma faixa entre 6% e 7%, nela ficou em maio, caiu ligeiramente em junho (chegando a 5% no Vox Populi e na Sensus) e subiu em julho. Como a Sensus não fez pesquisa para as eleições presidenciais mês passado, o crescimento só foi captado pelos outros três institutos. Ele variou de um (Vox Populi) a três pontos percentuais (Datafolha, que conferiu a Heloísa seu mais alto índice de intenção de votos até aqui, 10%). Os demais candidatos (Cristovam, Eymael, Rui Pimenta e Luciano Bivar), somados, tinham ao redor de 2% dos votos no início de abril. Em julho, totalizaram 3%. O total de indecisos caiu, saindo de um patamar entre 10 e 12% em abril para 8 a 11% em julho. Ao longo de todo o período, as pesquisas atribuíram vitória de Lula no primeiro turno, mas por margem progressivamente menor.
Programas eleitorais se auto-anulam
São esses números que, segundo Ricardo Guedes, têm poucas chances de mudarem radicalmente até a eleição de 1º de outubro. Ele diz: "Temos uma situação de fato que é a polarização entre Lula e Alckmin, com os eleitores desses candidatos muito convencidos do seu voto. Heloísa Helena pode até crescer mais, embora eu não a veja com tendência de grandes crescimentos. Mas o crescimento que ela tiver não tem muito espaço para afastar a polarização que existe". Guedes não vê nenhuma possibilidade de o horário eleitoral no rádio e na TV alterar significativamente as preferências atuais do eleitorado: "Há muita consistência no eleitorado tanto de Lula quanto de Alckmin. Eles têm eleitores que, em sua grande maioria, não vão mudar de opinião. Os de Lula porque estão satisfeitos com a estabilidade econômica, os programas sociais, o salário mínimo, o aumento do emprego etc. Os de Alckmin por causa do discurso da questão ética e da defesa de um choque de gestão". C em F
3) INTERNACIONAL / FUTEBOL / Música da cabeçada
2) BRASIL / CIÊNCIA / Copaíba
1) INTERNACIONAL / ARGENTINA / Contaminação atômica
segunda-feira, julho 31, 2006
15) BRASIL / ECONOMIA / Vem aí aumento
14) BRASIL / RJ / Estourou ontem no Rio e aqui não estão nem aí !
13) BRASIL / RJ / Contra nosso principal diplomata torneiromecânico !
12) INTERNACIONAL / BOLÍVIA / MST no poder
MST NO PODER NA BOLIVIA! Escolhida a Presidenta da Assembléia Constituinte da Bolívia! BARTOLINA SISA deSanta Cruz de La Sierra! Trata-se da Presidenta da Federacion Nacional de Mujeres Campesinas. Foi líder do bloqueio de estradas e líder dos movimentos de plantadores de coca. É dirigente da Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo (CLOC), ligada ao MST!CM
10) BRASIL / POLÍTICAS / Debates. Assim falou César Maia
ATENÇÃO! ATENÇÃO! ATENÇÃO EQUIPES DO ALCKIMIN, DA HELOISA HELENA E DE CRISTÓVAM! ATENÇÃO! Imprescindivelmente nos debates na TV, mas também nas entrevistas de estúdio, o Lula não pode ser chamado pelos entrevistadores de Presidente, e nem de Presidente Lula. Isso colocará a ele num patamar acima de seus concorrentes. Ele está ali na condição de candidato e não de presidente. Chamá-lo de presidente e chamar Alckmin de governador e HH e Cristóvam de senadores, é hierarquizar a eles. Dever-se-ia chamar a todos de senhor e senhora. Senhor Luiz Inácio, senhor Geraldo Alckmin, senhora Heloisa Helena, senhor Cristóvam Buarque. Não deixem que nas entrevistas e debates as TVs hierarquizem contra vocês. Não deixem! Bem, e vocês três, nem pensar! Se um de voces chamar Lula de presidente em entrevista ou debate, é melhor desistir da candidatura em seguida. Chame de Seu Lula!
9 ) iNTERNACIONAL / LÍBANO / De um conjunto de 50 blogs que relatam a guerra
8 ) INTERNACIONAL / COMERCIAL / Vale a pena acessar!
7) INTENACIONAL / IRAQUE / Se Marcola aprende...
Bagdá Os homens armados chegaram em 15 veículos e cercaram os funcionários e os clientes da empresa de telefones celulares em uma rua comercial do distrito de Arasat. Seqüestros em massa desse tipo vêm se tornando uma característica da sangrenta violência sectária em crescimento no país desde o começo do ano.Ainda não se sabe quem são os responsáveis pelo seqüestro desta segunda-feira
6) INTERNACIONAL / HUGO CHAVES / Essa foi uma rata e tanto!
Mas se ele esperava encontrar no Vietnã mais apoio à sua campanha anti-Estados Unidos, ele vai ficar desapontado. Ironicamente, há poucos lugares no mundo mais pró-americanos que o Vietnã moderno. Chávez deve assinar vários pactos de cooperação com o presidente vietnamita, Nguyen Minh Triet, incluindo acordos em agricultura e petróleo. Ele também fará visitas a locais como o Museu Militar, associado à guerra do Vietnã contra os Estados Unidos (1957-1975).
4) BRASIL / POLÍTICA / Do ex-senador Mauro Miranda PMDB GO
3) BRASIL / POLÍTICA / Compra de candidatos a deputado estadual !
2) BRASIL / GOIÁS / Deputado gastador!
1) INTERNACIONAL / ISRAEL / Estará certo?
'É muito tarde para uma invasão?' pergunta Jerusalem Post *
Jornal afirma em editorial que ação por
terra é única forma de conter Hezbollah.
sábado, julho 29, 2006
ÚLTIMA / ACIDENTE / AGORA POUCO
6) BRASIL / POLITICA / Aumentou o IGP
5) BRASIL / POLITICA / Ia ser um jornal diario
4) BRASIL / POLITICA / Deu na Folha de hoje
3) BRASIL / POLITICA / Outra versao
2) INTERNACIONAL / INDIA / Religiao
1) BRASIL / ECOLOGIA / Ecobreves
sexta-feira, julho 28, 2006
ÚLTIMA / A.L. DE GOIÁS / TRE
18) BRASIL / MA&PB / Continuam rindo na nossa cara!
Candidata ao governo do Maranhão, a senadora Roseana Sarney (PFL), 53 anos, apresentou à Justiça eleitoral uma declaração de bens com 15 itens. A 14, atribuiu valor zero. Entre eles, participação societária no maior grupo de comunicação maranhense, dois automóveis e oito imóveis residenciais, comerciais e rurais localizados no Maranhão, no Rio de Janeiro e no Distrito Federal. Somente um dos imóveis, a residência de Brasília, fica em um endereço (a Quadra Interna 11 do Lago Sul) no qual as casas costumam ser negociadas por preços entre R$ 800 mil e R$ 2 milhões. O patrimônio total declarado por Roseana é de R$ 143,2 mil, integralmente derivado do prêmio acumulado em um plano de previdência privada do Bradesco.
Outro senador, José Maranhão (PMDB), 72, que concorre ao governo da Paraíba, fez o contrário de Roseana. Dos 41 itens que listou na declaração, só deixou de informar o valor de um bem: 28.890 cabeças de gado. Numa estimativa conservadora, considerando as atuais cotações do animal vivo, essa boiada vale pelo menos R$ 14 milhões. Somada aos itens cujos preços foram declarados pelo candidato, seu patrimônio subiria para R$ 21,6 milhões - dez vezes mais que o valor total dos seus bens em 1998 e três vezes acima do valor que o senador declarou em 2002.
Em comum entre os dois políticos, a coincidência de tentarem voltar pela terceira vez ao governo de seus estados, serem apontados pelas pesquisas como favoritos na sucessão estadual e, no que mais interessa aqui, o fato de o registro de suas candidaturas ter sido questionado na Justiça por outros concorrentes em razão de falhas na declaração de bens. Os autores das ações judiciais contra Roseana e José Maranhão pediram a cassação do registro dos dois candidatos.
É pouco provável que isso aconteça. Se prevalecer o entendimento predominante até aqui, a Justiça determinará, no máximo, que as eventuais falhas sejam sanadas. C em F
17) INTERNACIONAL / GUERRA NO LÍBANO / Imigrantes
16) INTERNACIONAL / GUERRA NO LÍBANO / Rádio Católica
15) INTERNACIONAL / CHEGOU AGORA!
A organização não-governamental Anistia Internacional tornou pública uma carta dirigida a ministros de Assuntos Exteriores reunidos em Roma nesta quarta-feira, dia 26 de julho, em virtude do conflito entre Israel e o Líbano. Na carta, a Anistia alerta que os civis de ambos os lados da fronteira entre Israel e Líbano são os mais castigados pelo conflito.
A nota informa que 17 civis perderam a vida e centenas ficaram feridos pelos foguetes lançados pelo Hezbolah contra as zonas civis em Israel, enquanto que no Líbano os ataques aéreos e os bombardeios de Israel mataram mais de 300 civis, sendo que um terço são crianças. Milhares ficaram feridos. "As bombas e as ameaças de Israel têm provocado o desabrigo de meio milhão de libaneses", informou a Anistia.
O Fazendo Media, repercutindo informações da Telesul, já havia publicado que dezoito pessoas morreram carbonizadas e outras quatro ficaram feridas durante os bombardeios lançados por Israel contra o Líbano no sábado, 15 de julho. Entre as vítimas estavam nove crianças. A informação foi confirmada pela Organização das Nações Unidas (ONU). Os dezoito libaneses morreram quando tentavam escapar de um ataque aéreo contra a localidade de Shamad al Bayada, que fica no sul do país.
Rumo a uma catástrofe humanitária Segundo a Anistia Internacional, Israel está impondo um bloqueio naval e aéreo ao Líbano. Atacou o aeroporto de Beirute e bombardeou a principal rodovia que conduz à Síria, além de dezenas de rodovias, pontes, outras infra-estruturas e áreas residenciais. "A situação humanitária dos civis que se encontram no sul do país se deteriora a cada momento, como na cidade portuária meridional de Tiro, que ainda tem que acolher um grande número de desabrigados internos que fogem dos povoados do sul do país", afirma a entidade.
A destruição promovida por Israel nas centrais elétricas e demais infra-estruturas tem deixado os hospitais, postos de saúde e muitos centros médicos sem os recursos e as condições necessárias para dar atendimento ao número cada vez maior de feridos. Segundo informações da Anistia, as forças israelenses atacaram ambulâncias, equipes de resgate e ainda tentavam atacar as suas próprias vítimas.
Alguns estrangeiros apanhados pelo conflito só têm conseguido a evacuação graças à intervenção dos governos de seus países de origem, mas, como advertem as organizações humanitárias, a população civil do Líbano se encontra à mercê de uma catástrofe humanitária.
"Ataques são crimes de guerra" "A comunidade internacional tem a obrigação de garantir que tanto Israel como o Hezbolah respeitem o direito internacional humanitário", continua a carta. "Os dados que dispomos até agora, por exemplo - o padrão dos ataques, o número de vítimas civis e as declarações das partes envolvidas - confirmam que ambas estão e continuam cometendo gravíssimas violações das leis de guerra. Os ataques dirigidos intencionalmente contra civis e objetivos civis, de forma indiscriminada, são crimes de guerra", destaca a Anistia Internacional.
A entidade reivindicou que todos os Estados "têm a obrigação de garantir que sejam investigadas, imediatamente, as denúncias de crimes de guerra" e que os seus autores "compareçam perante a Justiça e que suas vítimas e famílias obtenham reparação. Esta é a responsabilidade que cabe a todos os Estados que fazem parte da Convenção de Genebra, não somente às partes envolvidas no conflito", informou.
A rapidez e eficácia da evacuação de estrangeiros contrastam flagrantemente com a lentidão com que a comunidade internacional se move em relação à crise, afirma a nota. Na reunião de Roma, a Anistia entende que os governos importantes devem mostrar maior determinação e disposição para pressionar as partes envolvidas no conflito para que ponham fim a seus ataques contra os civis e garantam o respeito ao direito internacional humanitário.
Ações concretas para proteger civis Na carta, assinada pela secretária-geral da Anistia Internacional, Irene Khan, a entidade fez exigências concretas aos governos presentes em Roma. Pede que se esclareça às partes envolvidas no conflito, nos mínimos detalhes, que ataques contra civis e objetivos civis, ataques indiscriminados e desproporcionais, são crimes de guerra. Sugere que as partes envolvidas no conflito sejam pressionadas imediatamente pela comunidade internacional para que estabeleçam e garantam passagem livre a fim de proporcionar assistência humanitária urgente aos civis abatidos pelo conflito, e via desimpedida para que os trabalhadores das organizações humanitárias possam cumprir suas tarefas.
Solicita ainda o envio imediato da Comissão Internacional Humanitária de Pesquisa, criada em virtude do artigo 90 do Protocolo Adicional à Convenção de Genebra de 12 de agosto de 1949, relativo à proteção às vítimas de conflitos armados internacionais, para que investigue os incidentes relacionados com as graves violações da Convenção de Genebra e do Protocolo. Na expectativa do estabelecimento de tal mecanismo, a Anistia pede que seja garantida que a Força Provisória das Nações Unidas no Líbano (FPNUL) conte com os recursos necessários para observar, informar e documentar minuciosamente os abusos que tanto Israel como o Hezbolah estão perpetrando.
A Anistia sugeriu também a convocação de uma reunião com as altas partes contratantes da Convenção de Genebra para instruir medidas a fim de garantir o cumprimento do direito internacional humanitário, além da suspensão de todas as vendas, transferências de armas e material militar às partes envolvidas no conflito, providenciando acordos de supervisão eficazes para prevenir tais transferências, com respaldo em um embargo de armas do Conselho de Segurança da ONU.
A Anistia fecha a carta solicitando a proteção aos civis tanto no Líbano como em Israel e o respeito ao direito internacional humanitário. "Os autores dos crimes de guerra neste conflito não devem ficar impunes".
Para Human Rights Watch, Israel usa bombas de fragmentação O grupo de defesa de direitos humanos Human Rights Watch, sediado em Nova York, divulgou evidências que mostram que Israel usou bombas de fragmentação em áreas civis durante a sua ofensiva no Líbano, informou a BBC Brasil esta semana. Segundo a organização, um ataque de artilharia com munições de fragmentação em um vilarejo em meados de julho matou uma pessoa e deixou 12 feridas, inclusive sete crianças.
Kenneth Roth, diretor-executivo da entidade, alega que tais armas não têm precisão e não devem ser usadas em áreas povoadas. Críticos deste tipo de armamento ouvidos pela BBC destacam que elas deixam para trás um grande número de pequenas bombas sem explodirem, que costumam matar crianças muito tempo depois de disparadas. A munição usada por israelenses no Líbano tem uma margem de erro de uma em sete, que a Human Rights Watch considera alto demais.
O Exército israelense admitiu o uso deste tipo de armamento, mas argumenta que o uso de munições de fragmentação "não contraria leis internacionais" e que está "investigando o incidente". Israel já usou esta munição no Líbano em 1978 e durante a década de 80. O país, fortemente financiado pelos Estados Unidos, é um dos maiores produtores e exportadores deste tipo de armamento, principalmente de projéteis de artilharia e mísseis. A ONG afirmou que há países como a Bélgica que desde fevereiro de 2006 proibiram o uso deste armamento, e outros como a Noruega o farão em breve.
Pressão na Inglaterra por "cessar-fogo imediato" No mesmo dia, 14 organizações humanitárias e de defesa dos Direitos Humanos, entre elas a própria Anistia Internacional, exigiram ao primeiro-ministro britânico Tony Blair que peça um "cessar-fogo imediato" no Líbano para "proteger os civis".
Em carta aberta, coincidindo com a abertura da conferência em Roma, que pretende encontrar uma saída para o conflito e a crise humanitária no Líbano, as organizações advertem o governo britânico que sua postura coloca em perigo a população civil. "Com sua recusa em pedir um cessar-fogo imediato, o governo da Grã-Bretanha coloca em perigo as populações civis, ao invés de contribuir para protegê-las", denunciam as organizações, entre as quais figuram Oxfam, Save the Children e o Conselho Muçulmano de Grã-Bretanha. "Pedimos com urgência que aproveitem a reunião ministerial de quarta-feira em Roma para dar o apoio do governo britânico aos pedidos por um cessar-fogo imediato", exigiram as organizações.
"Uma atitude distinta significa que a Grã-Bretanha se esquiva de sua responsabilidade de contribuir para proteger os civis, vítimas deste conflito", advertiram os signatários. Tony Blair, cada vez mais criticado em seu país por sua posição no conflito entre israelenses e libaneses, que muitos consideram uma submissão a Washington, tem evitado até o momento pedir um cessar-fogo imediato no Líbano.
14) BELAS PALAVRAS AS DO PRESIDENTE DA ÁFRICA DO SUL/ VALE A PENA LER / CHEGOU AGORA POUCO!
28/07/2006 - 11h07 O Mundial de futebol de 2010 marcará o renascimento da África
Por Thabo Mbeki (*)
Pretória, julho/2006 (IPS/ANC Today) – Durante o intervalo da final da Copa do Mundo 2006 disputada no dia 9 deste mês no Estádio Olímpico de Berlim, a Federação Internacional de Futebol (Fifa), passou a mensagem convidando os amantes do esporte de todos os países a se encontrarem na África do Sul em 2010. De certo modo, o caminho para nos convertermos no próximo anfitrião da Copa do Mundo começou em 1994, quando conseguimos nossa libertação. Entrevistado antes de nossas primeiras eleições democráticas o então presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, disse, tendo como pano de fundo o conflito étnico que nesse momento atingia a Iugoslávia: penso que se esta eleição tiver êxito enviará uma mensagem a todo o mundo no sentido de que há outra maneira de resolver estes problemas. E se isso for conseguido na África do Sul, como será possível justificar as matanças, os combates e as mortes por um pedaço de terra ou pelas discórdias entre os povos, que nunca são tão importantes como as coisas que unem as pessoas por todas as partes? Estas eleições têm um enorme impacto histórico. Quando a Fifa decidiu pela rotatividade da disputa da Copa por todos os continentes levou em conta que seria difícil para muitos países, incluindo os da África, competir com êxito contra as nações desenvolvidas do Norte no sentido de obter a designação como anfitriões de uma Copa do Mundo. A Fifa também compreendeu que a Copa e o futebol, em geral, eram bem mais do que fazer gols e vencer jogos. Devido à popularidade do esporte, entendeu que também desempenha um importante papel em questões como a unidade e a reconciliação nacionais, o desenvolvimento social e econômico, a promoção da paz e o estímulo para uma cooperação mutuamente benéfica entre as nações. Quando a Fifa decidiu que a Copa deveria ser realizada na África do Sul buscou, precisamente, promover esses objetivos. Issa Hayatou, presidente da Confederação Africana de Futebol e vice-presidente da Fifa, esteve portanto muito certo quando disse que o fato de a África do Sul sediar a Copa do Mundo marcaria o renascimento da África. Do mesmo modo, Michael Palmer, chefe do Comitê Organizador da Fifa para a Copa do Mundo de 2010, estava certo ao declarar que o acontecimento mudará as percepções do mundo sobre o continente africano e proporcionará às pessoas maravilhosas oportunidades no futuro. A vitória que conseguimos em 1994 criou as bases para que pudéssemos, talvez, nos convertermos em um adequado anfitrião da Copa de 2010, com a capacidade de proporcionar o cenário que poderia fazer desse torneio esportivo um símbolo de esperança e constituir um grande bem para um país e um continente. A partida final da Copa de 2006 foi disputada no Estádio Olímpico de Berlim, construído pelo regime nazista para os Jogos Olímpicos de 1936. Adolf Hitler e seus seguidores nazistas estavam decididos a usar essa Olimpíada para mostrar a superioridade de sua diabólica ideologia, a supremacia da suposta raça ariana e, especialmente, a inferioridade das pessoas com ascendência africana. As intenções dos nazistas fracassaram completamente quando o atleta afro-norte-americano Jessé Owens ganhou quatro medalhas de ouro, fazendo assim em pedaços a injuriosa teoria de que as pessoas negras eram incapazes de ter êxito. Enfurecido, Hitler se negou a entregar as medalhas aos ganhadores para evitar apertar a mão do atleta negro que havia se constituído no melhor dos Jogos. Consciente do fato de que o flagelo do racismo continuar presente no mundo, a Fifa lançou campanha Diga Não ao Racismo durante a Copa 2006, precisamente no Estádio Olímpico de Berlim. A Copa de 2010, a ser realizada em um país e em um continente que conhece muito bem o verdadeiro significado do racismo, permitirá uma poderosa bofetada neste flagelo, do mesmo modo que Jessé Owens desferiu um forte golpe no racismo com sua destreza de atleta. Assim como negros e brancos uniram-se na África do Sul para assegurar as eleições pacíficas de 1994, que segundo Clinton tiveram “um enorme impacto histórico”, atuaremos unidos uma vez mais para que a Copa do Mundo de 2010, a primeira a ser realizada em nosso continente, marque verdadeiramente o renascimento da África. (IPS/Envolverde) (*) Thabo Mbeki, presidente da África do Sul. Crédito: Shayne Robinson (Envolverde/ IPS)
13) DENÚNCIA / CHEGOU AGORA POUCO/ VALE A PENA LER!
|
|
Agência FAPESP –
O seminário “Cidadania Local e Migrações Internacionais: um estudo de caso sobre a formação de um novo domínio de agência, na cidade de São Paulo” será realizado no dia 23 de junho de 2015, a partir das 17 horas, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP).
O evento é realizado pelo Centro de Estudos da Metrópole (CEM), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) financiado pela FAPESP.
A apresentação será de Patrícia Tavares, doutora em Sociologia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (IFCH/Unicamp) e pós-doutoranda no CEM.
Tavares falará sobre estudo que aborda os processos políticos locais em torno da promoção dos direitos à saúde, educação e trabalho da nova população de migrantes internacionais na cidade de São Paulo.
O evento será no prédio da Filosofia e das Ciências Sociais da FFLCH/USP, que fica na Avenida Prof. Luciano Gualberto, 315, Cidade Universitária, em São Paulo. Não é necessário fazer inscrição.
Mais informações: www.fflch.usp.br/centrodametropole/1227.