O advogado Tarcísio Pelúcio, acusado de chefiar o esquema de corrupção envolvendo policiais federais no Rio, tinha em seu poder um memorando da Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros com a lista dos telefones grampeados – incluindo o dele – além de uma carta ao ex-superintendente José Milton alertando sobre a investigação em curso.Policiais federais que atuaram na Operação Cerol foram deslocados ao Rio a pretexto de uma reunião. Só souberam na hora que estavam na operação.O delegado Roberto Prel, vice-superintendente da PF no Rio, foi encaminhado para a Interpol quando começaram as investigações.A juíza que concedeu apenas busca e apreensão contra o delegado Roberto Prel não encontrou provas suficientes para decretar sua prisão.