Folha. Agenda de líder do MLST compromete PT e indica que invasão custou R$ 83 mil Uma agenda, em poder da Polícia Federal, que supostamente pertenceria a Bruno Maranhão, que liderou na terça-feira a invasão do MLST (Movimento pela Libertação dos Sem Terra) ao prédio da Câmara dos Deputados, em Brasília, compromete o PT --partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Maranhão foi afastado ontem da Executiva Nacional e da Secretaria Nacional de Movimentos Populares do partido. O documento, apreendido pela Polícia Legislativa durante a depredação da Câmara, conta detalhes do planejamento da ação, com anotações em letras diferentes, como "A União financia", como se a vinda do grupo a Brasília fosse financiada pelo governo federal. Havia ainda um recado para uma pessoa de nome Raquel, que seria supostamente uma secretária de Maranhão: "Fechar os números do PT e o orçamento de passagens para R$ 6.000". Em outro momento, Maranhão teria escrito: "Dependo, inclusive, saber se foram depositados R$ 5.000 de março e os serviços de vale-refeição e transporte".