Agência FAPESP - Grandes cones rochosos, parecidos com casquinhas de sorvete, viradas de cabeça para baixo em uma área com cerca de 10 quilômetros no oeste da Austrália. Essas estranhas formações, conhecidas pelo nome de estromatólitos, podem ser a evidência mais antiga de vida sobre a face da Terra. Em artigo publicado na edição desta quinta-feira (8/6) da revista Nature, Abigail Allwood, do Centro Australiano de Astrobiologia, e colaboradores afirmam que as estruturas estudadas por eles têm 3,5 bilhões de anos. Ou seja, teriam surgido cerca de 1 bilhão de anos após a origem do planeta.