quarta-feira, junho 14, 2006

1) CIÊNCIA / Neurolinguística

14.06.06 [07:52]Mostrar que a Programação Neurolingüística (PNL) é uma ciência útil para os negócios – e não um “blá blá blá de auto-ajuda” – foi uma das missões que o norte-americano Joseph Yeager veio cumprir na sua primeira visita ao Brasil, na semana passada. Considerado um dos criadores do conceito de PNL, Yeager desembarcou diretamente em Porto Alegre, a convite do cardiologista Nelson Spritzer, diretor da consultoria DolphinTech, especializada na aplicação do método. Em palestras e entrevistas, Yeager tratou de mostrar que a PNL não é mais a mesma. “Inclusive estamos deixando de usar o termo ‘neurolingüística’, que se distanciava muito do mundo prático dos negócios. Hoje, falamos de ‘engenharia cognitiva’, o que remete ao trabalho de estruturação da linguagem”, explicou ele em entrevista a AMANHÃ. A “engenharia cognitiva” parte de um princípio básico: a mente se estrutura em cima da linguagem. Logo, é preciso aprimorar a linguagem para que se tenha um desempenho melhor no âmbito profissional. “Os limites da minha linguagem são os limites do meu mundo. Se no meu idioma não existe uma palavra para expressar algum tipo de idéia, por exemplo, então essa idéia simplesmente não existe para mim”, defende Yeager. Ele próprio admite que, tanto no Brasil como nos Estados Unidos, a PNL ainda é vista com desconfiança ou desprezo dentro de muitas empresas. Mas acredita que esse tipo de preconceito tende a acabar na medida em que as pessoas passarem a conhecer o verdadeiro potencial do método. “A PNL serve para que as pessoas consigam se comunicar melhor. Para que os líderes exerçam uma liderança mais eficiente, e para que os profissionais consigam explorar seu verdadeiro potencial de desenvolvimento. Mas não é nada mágico”, definiu Yeager, que esteve no Brasil acompanhado de sua esposa, Linda Sommer, também uma especialista em PNL