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Os laudos de necropsia dos anos de 2003 e 2004 não
foram encontrados no zoológico, sendo relatado pelos
técnicos que o antigo veterinário da instituição
responsável pelas necropsias os extraviou. Já os laudos
de necropsia do ano de 2005 encontram-se atualizados
porém estão mantidos numa pasta juntamente com os
laudos de necropsia do Centro Integrado de Triagem e
Reprodução de Aves – Citra. Com relação aos anos
anteriores a 2003, embora o zoológico não mantenha um
arquivo completo, cópias dos laudos foram encontradas
no Núcleo de Fauna do IBAMA/GO.
11)Arquivo de registro com fichas individuais dos animais
(sim)
Observações:
O Zoológico não possuía fichas individuais até o início de
2005.
Vistoriaram-se também o Bioparque Jaó e o Thermas
Park Zôo, particulares. À parte de outras irregularidades, como recintos
inadequados, etc., a Operação Zôo Legal constatou em ambos que os livros de
registro não são preenchidos da maneira adequada, não há documentação
individual completa e faltam fichas de necropsia.
Dentre os documentos enviados pelo Criadouro Serra
Azul, constam termos de responsabilidade técnica expedidos por veterinário
(Anexo 10), conforme solicitado no Ofício 206/05-S da CPIBIOPI. Esses
termos são datados de 30/08/1997, 18/05/1998, 02/02/2001 e 04/12/2001.
Todos são assinados pelo depoente William Pires de Oliveira, CRMV-GO
1.065. Em seu testemunho, o Sr. William declarou ter dirigido o Zoológico de
Goiânia entre 1991 e 1992 e entre 1999 e 2000, e que nesse período
trabalhava tanto no Zoológico quanto junto a criadores.
Conclusões e Recomendações
Ficou patente, a partir dos depoimentos dos próprios
diretores e ex-diretores dos zoológicos, que o controle de entrada e saída de
espécimes, tanto no plantel das instituições, quanto no CETAS que funciona
junto ao Zoológico de Goiânia, é falho. Os registros, quando são feitos,
encontram-se incompletos, desatualizados ou preenchidos a lápis. Documentos
são extraviados, atestados de óbito são elaborados para animais vivos, etc.
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