8) AGRICULTURA /Assim é que se trabalha, mesmo eu sendo contra

O presidente da Farsul (Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul), Carlos Sperotto, representando a Comissão Nacional de Crédito Rural da CNA (Confederação Nacional da Agricultura), participou de reunião com a diretoria do Banco do Brasil, ontem, em Brasília, para tratar da rápida implantação das medidas de apoio à agricultura recentemente anunciadas pelo governo. Estavam presentes o presidente do Banco do Brasil, Rossano Maranhão Pinto; o vice-presidente de Agronegócios e Governo, Ricardo Alves Conceição; o Diretor de Agronegócios, Derci Alcântara e o vice-presidente da Federação de Agricultura de Goiás, José Mário Schreiner. A diretoria do Banco do Brasil acolheu prontamente as seguintes propostas formuladas pela CNA:a) preferência de atendimento na prorrogação das parcelas com taxas de juros controladas (8,75%aa) tornando-se mais vantajoso para o produtor; os pagamentos dos pagamentos mínimos serão utilizados para amortizar dívidas de custeio com taxas de juros mais altas; b) os novos custeios serão contratados, na plenitude de seus limites, com taxas de juros de 8,75%aa; não serão mais praticadas as tablitas e mix de taxas de juros nas operações de custeio; as garantias para as novas operações de custeio d everão ser apenas penhor, conservando-se as garantias hipotecárias para lastrear as prorrogações de médio prazo; c) dos novos limites de custeio, recentemente aprovados pelo Banco Central (Resolução 3369 ), não serão deduzidos os valores de custeios prorrogados (a intenção do Banco do Brasil é de considerar as parcelas prorrogadas em um limite a parte e que não comprometa a tomada de novos recursos); d) as operações cujas parcelas forem prorrogadas serão consideradas em condição de normalidade, não prejudicando desta maneira a classificação de risco do produtor; e) o Banco buscará conceder financiamento direto ao produtor com recursos da linha de crédito FAT Giro para liquidar compromissos deste produtor junto aos fornecedores.